A alternativa mais confortável
O que distingue a Go Open MRI e quais os benefícios da Ressonância Magnética Aberta?
A Go Open MRI é um conceito recente que criámos para expandir a Ressonância Magnética Aberta por todo o país, formando uma rede nacional. Este projeto iniciou-se em 2009, com uma clínica no Montijo chamada “Remagna” e, posteriormente, expandiu-se para Odivelas e Portalegre. A grande procura por parte de pessoas de todas as regiões do país, incluindo as ilhas, fez-nos perceber que a ressonância aberta é uma alternativa essencial para utentes claustrofóbicos. Estes utentes evitam assim ter de recorrer a anestesia geral para realizar exames simples, como uma rotura do menisco ou uma hérnia discal.
Este tipo de equipamento oferece um ambiente tranquilo e confortável, permitindo diagnósticos precisos para tratamentos subsequentes. Além dos claustrofóbicos, também pessoas que não têm esta condição, mas que se sentem desconfortáveis em aparelhos fechados, preferem esta solução. Também é vantajoso para crianças, pois podem ser acompanhadas pelos pais durante o exame e, para pacientes com próteses metálicas/não metálicas ou dificuldades de mobilização, pois o equipamento permite adaptar o posicionamento.
Fazemos praticamente todos os exames de diagnóstico: crânio, coluna, articulações, estudos pélvicos, entre outros, proporcionando uma solução abrangente.
De que forma a Ressonância Magnética Aberta é mais vantajosa para atletas?
No desporto, temos procurado parcerias com clubes desportivos e associações locais. O nosso equipamento facilita o posicionamento de jovens atletas, muitas vezes enquadrados na área pediátrica, permitindo diagnósticos rápidos e eficazes, especialmente para questões músculo-esqueléticas. Outra grande vantagem é o custo reduzido destes exames, devido à menor manutenção do equipamento, comparativamente aos aparelhos fechados de alto campo. Isto torna o nosso serviço mais acessível para clubes, associações e, também, para o público em geral.
E relativamente a acordos com seguradoras?
Qualquer pessoa, mesmo sem seguro, pode aceder aos nossos serviços a título particular. No entanto, já temos acordos com diversas seguradoras e estamos a ampliar o leque, incluindo ADSE e os serviços sociais da Polícia, GNR e forças militares. Assim, garantimos acessibilidade e conveniência aos nossos utentes. Ao mesmo tempo, o facto do custo deste exame em aparelho aberto ser mais reduzido, pelos motivos que referi anteriormente, é realmente uma verdadeira mais valia, independentemente do utente ser ou não segurado/beneficiário de algum subsistema de saúde.
Qual o impacto esperado para este serviço, na adesão dos utentes na região de Viseu?
Escolhemos Viseu por ser uma cidade estratégica no centro do país e pela sinergia que estabelecemos com a Valebesteiros. Esta parceria permitiu-nos integrar num contexto clínico já consolidado, com serviços como Pediatria, Terapia Ocupacional, Terapia da Fala, Psicomotricidade ou Pedopsiquiatria. O nosso equipamento é o primeiro e único de ressonância aberta em Viseu, oferecendo uma alternativa indispensável para utentes que não conseguem realizar exames em equipamentos fechados ou que procurem, simplesmente, mais conforto e, para já, dispensar a fila de espera na realização deste exame.
Está prevista a introdução de outras ofertas?
Sim, estamos a planear a introdução de ecografia e análises clínicas, complementando os serviços da clínica Valebesteiros. Esta colaboração é mutuamente benéfica, permitindo-nos melhorar a nossa oferta e potencializar os serviços já existentes para a população de Viseu e arredores.
Como pode a RMA ajudar o Hospital de Viseu?
Os hospitais, incluindo o de Viseu, enfrentam dificuldades em responder à totalidade das necessidades de ressonância magnética dos seus utentes. O nosso serviço complementa estas necessidades, particularmente para casos de claustrofobia, dificuldade de mobilização ou utilização de próteses metálicas. Estamos disponíveis para colaborar com o hospital, contribuindo para o bem-estar dos doentes e para uma gestão mais eficaz dos seus recursos.
Como é que a decoração do espaço reflete a missão da empresa e contribui para a experiência do utente?
Ficámos muito impressionados com o estilo da clínica Valebesteiros, caracterizado por uma decoração acolhedora, com cores e princípios que fogem ao habitual. Este estilo tornou-se também parte da identidade da Go Open MRI, em Viseu. Além disso, implementamos um conceito de visão a 360 graus nas salas dos nossos equipamentos, utilizando imagens alusivas à região para criar um ambiente mais confortável e amplo para os utentes. Vamos tão longe quanto permitir que o utente escolha a música que quer ouvir e em apostar em técnicos de radiologia capazes de tranquilizar miúdos e graúdos. Estes detalhes têm tido um impacto muito positivo, refletindo a nossa missão de proporcionar experiências agradáveis e humanizadas.
Entrevista ao Dr. José Sardinha, CEO e Diretor Clínico do grupo Go Open MRI
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