O recurso à ecografia enquanto ferramenta de apoio ao diagnóstico tem crescido na última década no âmbito da consulta de Fisiatria. Os avanços tecnológicos recentes têm permitido disponibilizar aparelhos de menor dimensão, com melhor resolução de imagem, maior capacidade de processamento digital e a um custo tendencialmente mais acessível à sua utilização na prática clínica diária.
Vantagens da Ecografia na consulta de Fisiatria
A ecografia apresenta algumas vantagens na consulta que não devem ser menorizadas. Desde logo, é uma técnica indolor e que não emprega radiação ionizante, sendo por isso totalmente segura. Além disso, garante a possibilidade de uma avaliação dinâmica das estruturas periarticulares e da própria biomecânica articular em tempo real, permitindo a comparação com o lado contralateral.
Outras das grandes vantagens da utilização da ecografia na consulta de Fisiatria é a possibilidade de servir de guia para procedimentos minimamente invasivos, permitindo a identificação (direta ou indireta) das estruturas a intervencionar e o controlo visual das estruturas vizinhas (vasos sanguíneos, nervos periféricos, entre outros), com vantagens inerentes em termos de segurança. Para além disso, facilita o acesso a articulações difíceis de alcançar por referências anatómicas (por exemplo, articulações pequenas, profundas ou com graves alterações degenerativas), viabilizando ainda a injeção de menores volumes de fármaco, melhorando a tolerabilidade e minimizando o risco de efeitos secundários.
Apesar da utilização da ecografia prolongar necessariamente o tempo de consulta e ter uma curva de aprendizagem muito longa, quando empregada por utilizadores experientes, aumenta a qualidade do diagnóstico e a eficácia do tratamento, traduzida em melhores resultados clínicos e funcionais.
O que é a Fisiatria?
A reabilitação músculo-esquelética é uma área de intervenção do médico fisiatra que visa a prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento de patologias relacionadas com o sistema muscular, esquelético e nervoso, nas quais se incluem a doença osteoarticular degenerativa (por exemplo a osteoartrose), as patologias de sobreuso articular ou associadas a exposição laboral crónica (tendinopatias crónicas, bursites, neuropatias…), as lesões traumáticas, as doenças reumatológicas, as lesões desportivas e, ainda, a reabilitação pré e pós-operatória de intervenções ortopédicas.
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