Cigarros eletrónicos: ilusão ou perigo maior para a saúde?

Se fuma cigarros eletrónicos está a inalar aerossóis gerados pelo aquecimento de um líquido que pode conter ou não nicotina, aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à sua saúde. Muitos fumadores já fizeram a transição do tabaco convencional para cigarros eletrónicos. Mas será uma ilusão?

Segunda a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma agência especializada da ONU, não há dúvida de que os cigarros eletrónicos são perigosos para a saúde, quer para os que os fumam quer para os que são expostos ao fumo.

Certo é que os cigarros eletrónicos não são dispositivos médicos, mas sim produtos de consumo, que permitem inalar mais profundamente a nicotina e até em doses maiores. Viciam ainda mais os consumidores. Além da presença de nicotina, há outros componentes, como os que permitem a adição de sabores, que os tornam mais atrativos. A exposição aos fumos dos aparelhos eletrónicos é perigosa devido à presença de substâncias tóxicas, incluindo o glicol, que é usado na fabricação de anticongelante para automóveis, de acordo com a OMS.

Além disto, apresentam riscos significativos para as mulheres grávidas, porque podem alterar o desenvolvimento do feto. Fumar cigarros eletrónicos também aumenta o risco de se contrair doenças cardíacas ou de se ser vítima de complicações pulmonares.

Os cigarros eletrónicos causam lesões pulmonares?

Segundo um estudo publicado recentemente nos Estados Unidos houve um surto de lesões pulmonares associados ao consumo de cigarros eletrónicos. “O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) indicou que em 2020 houve um total de 2.807 casos relatados em todos os 50 estados, no Distrito da Columbia, em Porto Rico e nas Ilhas Virgens, incluindo 60 mortes confirmadas em 27 estados e no Distrito da Columbia”.

Os cigarros eletrónicos são menos perigosos do que os cigarros convencionais de tabaco?

Tanto os cigarros eletrónicos como os cigarros convencionais de tabaco apresentam riscos para a saúde. A abordagem mais segura é não usar nenhum deles. Os níveis de risco podem variar de acordo com vários fatores, tais como o tipo e as características do produto, a forma como os produtos são usados, a frequência de uso, como são fabricados, entre outros.

Os cigarros eletrónicos causam dependência?

A nicotina causa dependência. Se não fuma e começar a usar este tipo de cigarros pode tornar-se dependente de nicotina e ter dificuldades para cessar o uso, ou ainda, pode tornar-se dependente de produtos convencionais de tabaco.

Cigarros eletrónicos podem ajudar quem quer parar de fumar cigarros de tabaco convencionais?

Até o momento, não há evidências científicas sobre a sua utilização como auxílio para o fim do tabagismo.

Quer deixar de fumar e não consegue?

Pode contar com a ajuda da Dra. Marta Matias Costa. Médica de família e especialista em Cessação Tabágica afirma que, em média, a cada 10 casos consegue extinguir este hábito letal a 8 fumadores. No entanto, frisa que nunca é tarde para deixar de fumar, porém tem de ser o(a) fumador(a) a dar o primeiro passo. As consultas de Cessação Tabágica da Valebesteiros Grupo de Saúde são personalizadas e têm como propósito estudar os hábitos do fumador, verificar a dependência física da nicotina, perceber qual a motivação para deixar de fumar e os principais obstáculos a serem ultrapassados.

 

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